A autogestão estudantil está relacionada com a responsabilidade do aluno no seu processo de aprendizado, e tem como objetivo estimular a autonomia e aumentar o engajamento na sala de aula.
A autogestão é uma das macrocompetências apresentadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que se relaciona à capacidade do aluno de despender esforços e estratégias para alcançar metas. Ao estimular a autogestão, a escola estará desenvolvendo competências emocionais como:
- determinação;
- organização;
- foco;
- persistência;
- responsabilidade.
A autogestão e as competências socioemocionais também são essenciais na vida fora da escola, em espaços como as relações interpessoais e o mercado de trabalho, que a cada dia busca mais independência nos profissionais.
Com os novos métodos inovadores educacionais, o gestor escolar e o educador não terão dificuldades para implementar a autogestão na sala de aula. Continue a leitura para entender como esse processo pode ser feito.
Como a inovação contribui para a autogestão estudantil?
O conceito de inovação se refere à criação de algo novo, ou reformulação de velhos métodos. Na educação, a inovação pode ser entendida como uma reavaliação das metodologias usadas para o processo de ensino-aprendizagem dos alunos, deixando de lado tradicionais ferramentas pedagógicas focadas no professor.
De maneira resumida, podemos dizer que qualquer metodologia que incentive a autonomia estudantil pode impactar diretamente a autogestão na sala de aula. Veja a seguir 5 dicas que podem ser colocadas em prática na sua escola.
Como implementar a autogestão na sala de aula?
Gamificação
Uma forma de incentivar a autogestão na sala de aula é por meio da gamificação, estratégia que visa aplicar regras e elementos de jogos fora do ambiente original – nesse caso, no processo de ensino-aprendizagem.
Mas como a gamificação auxilia na autogestão? O professor pode montar times com líderes que guiarão o restante da equipe em determinada tarefa. Cada integrante terá suas próprias tarefas, e as gerenciará da forma como achar melhor. Entretanto, ele saberá que o resultado final será fruto do esforço coletivo.
Cultura maker
A cultura maker, também conhecida como “faça você mesmo”, é uma filosofia que incentiva que qualquer pessoa faça os próprios objetos – desde que tenha as ferramentas e os conhecimentos certos.
Essa prática é muito vista nos eventos e maratonas de incentivo a criação de projetos inovadores na área da tecnologia, mas pode ser adaptada para diversos ambientes. Na área da educação, por exemplo, é uma forma de estimular a autogestão estudantil.
Na autogestão estudantil, a cultura maker ajuda a estimular o aluno a desenvolver as próprias ideias de forma autônoma e criativa. O professor pode, por exemplo, pedir para que os alunos pensem em um problema e trabalhem sozinho ou em grupo para encontrar a solução.
A escola pode criar uma espécie de laboratório, no qual os alunos podem se unir para trabalhar em torno de uma solução inovadora. Entretanto, o projeto não pode ter a interferência do professor, que deve aparecer apenas como um agente de suporte.
Técnicas de gerenciamento de tempo
A autogestão exige que o aluno saiba administrar o próprio processo de aprendizagem. E uma valiosa ajuda nesse processo são as técnicas de gerenciamento de tempo, que podem ser ensinadas à turma.
O gerenciamento de tempo é uma forma de planejar e organizar as atividades dentro de um período de tempo, com foco na produtividade e eficiência.
Esse é um processo que exige autoconhecimento do aluno, que terá autonomia para avaliar o tempo necessário para entregar determinada tarefa segundo seu ritmo de produtividade.
Saber gerenciar o tempo é uma habilidade extremamente útil para o mercado de trabalho, que busca por profissionais que saibam executar tarefas com o máximo de eficiência. Para o profissional, a grande vantagem é a redução da ansiedade e estresse por não conseguir finalizar projetos no tempo certo.
Metodologias ativas
A autogestão também deve fornecer ferramentas para o aluno ser protagonista da própria trajetória educacional. E não há forma melhor de implementar essa estratégia que por meio das metodologias ativas de aprendizagem.
As metodologias ativas são uma maneira de levar a inovação para a sala de aula. Elas visam transformar o estudante em um agente participativo do aprendizado. Ele está localizado no centro da jornada educacional ao invés do professor, como acontece nas metodologias tradicionais e antigas.
Nesse caso, o professor deixa de ser visto como o detentor do conhecimento e se torna um suporte educacional. As metodologias ativas proporcionam diversos benefícios para os alunos, além da autogestão, como:
- desenvolvimento da criatividade;
- raciocínio lógico;
- resolução de problemas.
Entre as metodologias ativas, destacam-se:
- sala de aula invertida;
- aprendizagem baseada em projetos;
- aprendizagem baseada em problemas;
- aprendizagem baseada em times;
- gamificação.
Inteligência emocional
A autogestão na educação não deve ser apenas no sentido de realizar e entregar um projeto, mas também do aluno entender e controlar as próprias emoções e sentimentos.
Trata-se da inteligência emocional, conceito da psicologia que aborda a capacidade de entender e lidar, de forma racional, com as próprias emoções e com as do outro.
Essa estratégia é fundamental na fase escolar, onde as crianças estão constantemente aprendendo. O mesmo acontece com os adolescentes, pois eles podem ter dificuldade emocional para lidar com determinadas situações.
Para que a autogestão dê certo, o aluno precisa ter motivação para administrar o próprio aprendizado. Ou seja, um importante pilar da inteligência emocional para os jovens é a automotivação.
Leia também: Saiba como desenvolver as soft skills dos alunos em sala de aula
Como a My Life pode ajudar na autogestão estudantil?
A autogestão do aluno também precisa ser emocional. Nesse sentido, estimular as competências socioemocionais é uma forma de trabalhar a inteligência emocional na sala de aula, ao mesmo tempo que atende às exigências da BNCC quanto à educação socioemocional.
Você precisa de suporte nesse processo? O programa de Educação Socioemocional My Life, marca da Conexia Educação com parceria pedagógica do Instituto Ayrton Senna, pode ajudar sua instituição!
Nosso programa tem como objetivo promover a construção de um projeto de vida saudável para adolescentes do Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio – por meio do desenvolvimento de competências socioemocionais com embasamento científico e alinhados à BNCC.
A escola parceria My Life ganha o suporte necessário para implementar as competências socioemocionais na sala de aula. Assim, será mais fácil levar a inovação para a sala de aula por meio da autogestão emocional. Entre no site para conhecer melhor o programa, ou fale com um consultor.
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