Em meio a tantas mudanças tecnológicas e sociais, os novos desafios do século XXI comprovam que a educação deve ir além da formação em português e matemática.
Também é papel do professor estimular e desenvolver as habilidades sociais e emocionais dos alunos. As competências socioemocionais são importantes para que o aluno possa lidar com demandas sociais, acadêmicas e profissionais que surgirão ao longo de sua vida.
Mas como o professor pode atuar nessa área? Essa pergunta é respondida ao longo deste post. Confira!
Qual o papel do professor na educação socioemocional?
Além do professor, a família e a gestão escolar têm papel fundamental no desenvolvimento social e cognitivo dos alunos. Dessa forma, é importante que a escola preste o devido suporte ao professor na sala de aula, para ele poder colocar em prática as ações que estimulem o lado social e emocional da turma.
Disto isto, veja como um professor pode atuar na sala de aula para o desenvolvimento socioemocional dos alunos.
1. Criar um ambiente acolhedor
A educação socioemocional envolve deixar os alunos confortáveis para expressar os próprios sentimentos e emoções, sem julgamentos ou descrédito. Portanto, garantir que a sala de aula seja um ambiente acolhedor é papel do professor.
Para isso, o professor pode incentivar o diálogo — que também é essencial para estimular o lado comunicativo dos alunos. Podem ser feitas rodas de conversas e debates sobre diversos temas que façam parte do cotidiano dos estudantes, inclusive sobre comunicação não-violenta e sobre a importância da empatia.
Nesse processo, é importante que o professor também possa expor os sentimentos e as experiências vivenciadas ao longo da vida, com objetivo de orientar e criar laços com os alunos.
2. Estimular a criatividade dos alunos
Estimular a imaginação não é papel do professor do Ensino Infantil, mas sim um processo que deve continuar em todos os períodos educacionais. Isso porque a criatividade ajuda um indivíduo a encontrar soluções para os problemas da vida mais rapidamente, transformando-os em indivíduos mais resilientes.
Outro ponto importante é que o estímulo à imaginação e criatividade favorece a motivação na sala de aula, tornando o ensino-aprendizagem saudável e leve para ambos os lados. Por isso, é importante promover ações que incentivem os alunos a pensarem além do óbvio, como a adoção da cultura maker, cujo conceito é parecido com o “faça você mesmo”.
Trata-se da ideia de que qualquer pessoa pode colocar em prática os próprios projetos e, assim, construir ferramentas, objetos e tecnologias. Assim, os alunos são estimulados a encontrar soluções inovadoras para diversos problemas.
3. Promover ações de solidariedade com a turma
Também é papel do professor desenvolver a cidadania, assim como a responsabilidade social e humana dos alunos — essas competências gerais estão até previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Uma forma de estimular essas competências é por meio da promoção de ações de solidariedade. O professor pode realizar ações no próprio bairro da escola, como a limpeza de uma praça pública ou arrecadação de livros e brinquedos para doação como maneiras de praticar a empatia e a solidariedade.
É importante que essas ações sejam feitas em conjunto, para estimular também o senso de coletividade e colaboração. Ademais, é válido ressaltar para os alunos que as ações não têm caráter competitivo, mas sim, apresentar que todos somos iguais e devemos olhar para o outro, além de nós mesmos.
4. Deixar o aluno tomar as próprias decisões
Fazer com que o aluno exerça autonomia dentro e fora da sala de aula é papel do professor que deseja implementar a educação socioemocional. Essa competência emocional será fundamental para a vida adulta, principalmente no mercado de trabalho.
Esse tema é tão importante que o Novo Ensino Médio reformulou o currículo de maneira que o estudante possa tomar decisões sobre a própria trajetória educacional. Ademais, uma forma de desenvolver a autonomia estudantil é por meio das metodologias ativas de aprendizagem.
Além disso, o professor pode também elaborar o plano curricular em conjunto com os alunos, para eles poderem dar opiniões e fazer escolhas relacionadas ao que desejam estudar no dia a dia — estimulando a tomada de decisão responsável, outra competência prevista na BNCC.
Leia também: Protagonismo estudantil: entenda a importância de promover a autonomia dos alunos
5. Realizar projetos em equipe
O trabalho em equipe deve ser estimulado pelo professor sempre que possível já que essa atitude ajuda:
- estimular a socialização;
- cooperação;
- promove o autoconhecimento;
- ajuda o aluno a entender as diferenças do outro;
- mediar conflitos.
Todas essas competências são de importância para a vida profissional dos estudantes.
Apesar de ser benéfico o aluno escolher com quem trabalhar em um projeto na sala de aula, o professor pode diversificar e montar equipes. O educador pode, por exemplo, avaliar as habilidades e competências de cada um e formar grupos de acordo com o que cada aluno tem a contribuir para a atividade.
Essa atitude fará com que a construção do conhecimento seja feita totalmente em conjunto. Além disso, o professor pode delegar uma função para cada componente da equipe.
Quais os benefícios da educação socioemocional?
Como foi apresentado nos tópicos acima, o papel do professor na educação socioemocional é fundamental para estimular habilidades e competências importantes para as mais diversas áreas do aluno. A seguir, veja como essas ações contribuem positivamente para o ensino-aprendizagem na sala de aula.
Favorece a empatia na sala de aula
O bullying é um dos principais desafios da educação contemporânea, sobretudo com o uso crescente das redes sociais. Dessa forma, o papel do professor na sala de aula para o desenvolvimento da empatia é fundamental para reduzir as chances de um aluno cometer qualquer tipo de violência contra o outro.
Leia também: Como a educação socioemocional pode diminuir o bullying nas escolas?
Melhora o rendimento escolar
Apesar da educação socioemocional focar nas habilidades psicológicas, essa abordagem também é positiva para melhorar as habilidades cognitivas — contribuindo para a melhoria do rendimento escolar dos alunos.
A inteligência emocional também ajuda a aumentar o foco e a concentração, habilidades essenciais para uma melhor absorção e assimilação do conteúdo na sala de aula.
Contribui para a formação integral do aluno
O papel do professor na sala de aula não se restringe apenas à formação acadêmica, mas também outras dimensões formativas como cultural, social e profissional. Essas e outras áreas são amplamente trabalhadas na educação socioemocional, favorecendo a formação integral do aluno.
Saiba como o My Life pode ajudar os professores da sua escola
A educação socioemocional tem diversas vantagens para o professor, aluno e gestor escolar. Por isso, deve ser colocada em prática na sala de aula. Nesse sentido, o My Life auxilia as escolas que desejem implementar um projeto de vida saudável.
O My Life é um programa de educação socioemocional da Conexia Educação, com a parceria do Instituto Ayrton Senna. Todo conteúdo é voltado para turmas do Ensino Fundamental — Anos Finais e Ensino Médio.
O conteúdo de desenvolvimento socioemocional do My Life é 100% alinhado à BNCC, além de contar com metodologias e avaliações desenvolvidas e testadas por meio de pesquisas científicas. Tanto o professor, quanto os gestores escolares, recebem suporte especializado para a implementação do projeto.
Se você deseja promover uma educação inovadora na sua escola, por meio do desenvolvimento de competências socioemocionais, acesse o site do My Life para conhecer o programa ou fale com um consultor educacional.
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