Você já ouviu falar em baby boomers, millenials e geração Z? Essas classificações entre diferentes gerações são uma ótima maneira de entender as mudanças em pessoas nascidas em diferentes épocas, assim como a relação entre suas características com as tendências culturais.
Já na escola, essa classificação pode ser uma valiosa ferramenta para entender o perfil dos estudantes e como adequar o ensino para as diferentes necessidades de cada geração. Se você quer saber as características socioemocionais da geração Z, continue a leitura!
O que é geração Z?
Apesar de haver debates sobre onde cada geração começa e termina, a maioria vê a geração Z como os nascidos entre 1996 e 2010. Isso significa que a geração envolve desde adolescentes de 12 anos até jovens de 26 anos.
Mesmo esse sendo um intervalo grande, todos esses jovens possuem uma característica em comum importante: eles são nativos digitais. Ou seja, eles são a primeira geração que nasceu após a expansão da internet.
Por crescerem com a internet como companheira, eles dominam as principais ferramentas tecnológicas e pedem por essa atualização em uma abordagem educativa moderna. Senão, podem se sentir desmotivados pela didática adotada.
O acesso diário a uma gama enorme de informações tornou a geração Z imediatista e em constante evolução. Para eles, a vida não será composta por apenas uma profissão pelo resto da vida.
Apesar de ainda não terem chegado ao mercado de trabalho, é esperado dessa geração uma grande flexibilização no ambiente profissional, com a possibilidade de mudar de carreira com mais facilidade.
Eles também são engajados com causas políticas, ambientais e sociais, tornando relevantes assuntos como justiça social, sustentabilidade e desenvolvimento econômico. Ademais, seu engajamento em discussões sobre diversidade e inclusão tornaram a identidade fluida, ou seja, sem rótulos.
E como está a saúde mental da Geração Z?
Engajados, flexíveis, nativos digitais… já entendemos algumas das características da geração Z. Mas como está a saúde mental desses jovens? De acordo com a ConsumotecaLab, não muito bem.
De acordo com uma pesquisa realizada em 2018 com 3.000 jovens de 17 a 21 anos, de todas as classes socioeconômicas, a hiperconexão é vista também como um problema para essa geração.
Como eles estão sempre conectados, se sentem obrigados a saber e poder opinar sobre tudo. Entretanto, como nós já sabemos, nossas opiniões podem mudar ao longo dos dias, meses e anos – e essa contradição é um ponto de ansiedade entre eles.
55% desses jovens se consideram ansiosos ou muito ansiosos, além de se sentirem presos em amarras como o medo de errar e a insegurança. A ansiedade, inclusive, é a terceira palavra mais escolhida entre os jovens para descrever sua geração, com 37%. Ela perde apenas para consumismo (56%) e individualidade (42%).
Outro ponto de alerta é a depressão: além de 35% dos participantes afirmarem ter sofrido de depressão em algum momento da vida, 57% conhecem alguém da sua idade que sofre com essa doença psicológica.
Como educar alunos da geração Z?
Crie oportunidades que incentivam discussões em grupo
Com as redes sociais, a geração Z teve mais chances de desenvolver suas habilidades de comunicação. Por isso, é papel da escola criar oportunidades que ajudem os jovens a ampliar o conhecimento e fazer conexões mais significativas.
Com as discussões em grupo, por exemplo, eles também desenvolvem a empatia e o respeito por outras opiniões. Esse tipo de atividade também contribui no combate ao bullying, justamente por ensinar os jovens a se colocar no lugar de outra pessoa.
Incentivar o protagonismo dos alunos
Protagonismo estudantil é garantir que o aluno seja um agente ativo no processo de aprendizagem, e não um indivíduo passivo que absorve o conhecimento oferecido pela escola.
Esse conceito, incluso na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), pode ajudar os estudantes a se sentirem mais confortáveis na sala de aula para expressar suas ideias aos colegas e professores. Assim, eles são estimulados a buscar conhecimento e a crescer sozinhos.
Implemente soluções tecnológicas na educação
É claro que vamos falar sobre a tecnologia na sala de aula! Afinal, como já afirmamos acima, ela pode ter um enorme impacto na aprendizagem dos estudantes.
Por isso, ao invés de criticar os alunos que usam celulares na sala de aula, que tal convidá-los a utilizar esses aparelhos como uma forma de estudo? Afinal, essa ferramenta oferece uma série de possibilidades que pode engajar e tornar a educação mais divertida.
Quer uma dica? Ao invés de pedir uma apresentação sobre um tema, que tal convidar os alunos a produzir um vídeo sobre o assunto? Muitas vezes, são as pequenas mudanças que fazem toda a diferença.
Leia também: Saiba qual o impacto dos influenciadores digitais nas escolhas e no comportamento dos adolescentes
Invista em um programa de educação socioemocional
Apesar de ainda serem jovens, a geração Z possui muitas cobranças relacionadas com suas habilidades socioemocionais – e faz parte do papel da escola oferecer as ferramentas corretas para lidar com as emoções.
O My Life, por exemplo, é um programa de educação socioemocional da Conexia Educação com parceria pedagógica do Instituto Ayrton Senna.
Com o objetivo de promover a construção de um projeto de vida saudável para adolescentes do Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio, ele promove o desenvolvimento de competências socioemocionais e conteúdos ampliados para educação bilíngue, 100% alinhados à BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
O My Life acredita e defende o desenvolvimento socioemocional para inspirar e transformar a vida de cada indivíduo. Se você quer fazer parte dessa transformação, entre em contato com a nossa equipe e entenda como se tornar um parceiro My Life!
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