Todo final de janeiro nos deparamos com a volta da rotina profissional e (mais um) ano letivo. É comum encontrar educadores que se acomodam ao passar dos anos, perdendo a chance de ver esse novo ano como uma oportunidade de recomeçar.

Se você deseja levar o novo para dentro da sua escola, vamos conversar sobre como se preparar para um recomeço educacional? 

Por que sua escola deve enxergar a volta às aulas como um recomeço?

Pode parecer exagero usar um termo como “recomeço” para enxergar a volta às aulas, mas acreditamos que é possível aproveitar essa “energia de ano novo” como uma inspiração para trazer o novo à escola.

Um ano letivo é tempo suficiente para viver muitas conquistas, assim como enfrentar desafios que podem afetar a produtividade e a autoconfiança como profissional. Logo, encarar 2023 como um recomeço pode trazer mais leveza e desenvolver o autoacolhimento – e, quem sabe, mais engajamento e ânimo para a sala de aula?

Como implementar o conceito do “recomeço” na volta às aulas?

Buscar feedbacks de estudantes e famílias

Apesar da vontade do educador em trabalhar o ano novo com um recomeço, enxergar quais mudanças podem ser feitas para trazer a renovação para a sala de aula pode ser difícil – vale lembrar que muitos educadores já estão há décadas lecionando.

Por essa razão, coletar feedbacks de estudantes e famílias envolvidos no ensino-aprendizagem pode ser uma “aula” aos profissionais. Afinal, eles sabem como ninguém quais os pontos baixos e altos da rotina escolar.

Essa etapa pode ser aplicada de várias formas, como:

  • aplicação de formulários online para coletar feedbacks individuais;
  • roda de conversa com os alunos, para entender quais são seus interesses;
  • reuniões com pais e responsáveis.

Entre os questionamentos feitos no feedback, é recomendado entender:

  • quais atividades e assuntos foram melhor recebidos pelos estudantes?
  • houve dificuldade na compreensão e absorção de algum tema?
  • quais os principais problemas enfrentados na relação educador-estudante?
  • o que não deve ser feito no próximo ano letivo?

Se consultar com profissionais externos

Se os feedbacks dos estudantes e famílias foram negativos ou não trouxeram muitos esclarecimentos, pode valer a pena conversar com quem está enxergando a sua rotina escolar pela primeira vez.

Marcar uma conversa com outros educadores da área ou contratar uma consultoria pode trazer um novo olhar profissional para revelar quais ações melhor se encaixam no recomeço que você, ou sua instituição de ensino, buscam para 2023.

Agendar reuniões de brainstorming com equipe escolar

Você já entendeu o que não está funcionando, mas está com dificuldades em enxergar novas maneiras de aplicar o Projeto Político Pedagógico? Que tal levar o brainstorming, uma prática comum da publicidade, para sua escola?

O brainstorming (que pode ser traduzido como tempestade de ideias) é uma dinâmica de grupo que visa explorar a criatividade por meio de objetivos pré-determinados. Ou seja, durante uma sessão de brainstorming, a equipe escolar pode trabalhar em conjunto a fim de criar atividades para os estudantes.

Outra dica que pode ajudar no seu recomeço educacional é acompanhar o blog do My Life, já que sempre apresentamos novas metodologias e trazemos dicas de atividades para aprimorar o engajamento na sala de aula.

Criar um catálogo de atividades para o contraturno escolar

Ferramenta impactante na formação integral do estudante, o contraturno escolar possibilita ampliar o conhecimento, apresentar o novo e, claro, oferecer um ar de recomeço a qualquer instituição escolar.

Desde oficinas e cursos livres até visitas guiadas e prática de esportes, o contraturno escolar beneficia os estudantes, as famílias e a escola. Ou seja, começar a oferecer esse diferencial pode ser uma ótima maneira de energizar o novo ano letivo!

Vale a pena conferir: Como implementar a educação criativa na sala de aula?

Buscar novas parcerias 

E já que falamos de visitas guiadas, seja honesto: quando foi a última vez que você buscou novos lugares para explorar com a classe? Entendemos que levar uma série de jovens para um espaço novo pode ser intimidador, mas também sabemos que os alunos conversam entre si e já sabem quais passeios esperar ao longo do ano.

Buscar novas parcerias com órgãos públicos e privados não só traz um ar de recomeço como também pode te ajudar, educador, a tornar a experiência mais engajante e animadora. 

Lembre-se que os jovens são altamente influenciáveis, então o que você estiver sentindo durante as visitas, eles provavelmente também sentirão.

Investir em inovações na sala de aula 

Não podemos concluir esse texto sem antes trazer uma das palavras mais utilizadas nos últimos anos: inovação. As gerações Z e Alpha precisam de flexibilidade, independência e agilidade para se sentirem engajados na sala de aula – palavras que entram em conflito direto com a educação passiva que recebemos no século XX.

Leia também: Educação 5.0: o futuro da educação socioemocional?

Isso significa que inovar é uma necessidade da educação no século XXI – e deve ser atendida pelos educadores. Mas como transcender a rotina escolar? O My Life pode ajudar!

Nosso programa de educação socioemocional oferece à gestão pedagógica o suporte necessário para a implementação dessa ferramenta educacional que promove a participação ativa e colaborativa dos alunos na construção do aprendizado, desenvolvendo a autonomia dentro e fora da sala de aula.

Com o objetivo de construir um projeto de vida para alunos do Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio, o programa 100% digital da Conexia Educação é desenvolvido com embasamento científico e 100% alinhado à BNCC. 

Se você quer entender melhor como o My Life pode ajudar a inovar o ensino-aprendizagem oferecido na sua escola, acesse o nosso site ou entre em contato conosco por meio do formulário online.