As metodologias ativas de aprendizagem se tornaram tema de debate na educação há alguns anos.
Essas abordagens pedagógicas, que visam colocar o aluno no centro do próprio ensino-aprendizagem de forma autônoma e participativa, favorecem o desenvolvimento de várias habilidades cognitivas. Ademais, elas são recursos importantes para o professor que deseja aplicar a educação socioemocional na sala de aula.
Mas como ocorre esse processo?
Neste post, você vai entender como as metodologias ativas podem ajudar a desenvolver 4 macrocompetências socioemocionais organizadas pelos pesquisadores do Instituto Ayrton Senna, parceiro do My Life.
Qual a relação entre metodologias ativas e educação socioemocional?
Apesar de existirem diversas metodologias ativas, reunimos algumas delas para exemplificar como elas contribuem para a educação socioemocional. Foram listadas neste post:
- sala de aula invertida;
- gamificação;
- Aprendizagem Baseada em Equipes;
- Aprendizagem Baseada em Problemas;
- cultura maker.
Promove a autogestão
A autogestão é uma das principais macrocompetências socioemocionais que podem ser desenvolvidas por metodologias ativas. Trata-se da capacidade de gerenciar e organizar tarefas, objetivos, metas e atividades, com responsabilidade e autonomia.
Essa macrocompetência não é fundamental apenas no âmbito social e escolar, mas é essencial para o mercado de trabalho – sobretudo com o crescimento do trabalho remoto com horários flexíveis.
Ou seja, em um mercado onde o profissional precisa ter autogestão para não perder prazos e para entregar um bom trabalho.
Essa macrocompetência pode ser devolvida com a sala de aula invertida. Nesse caso, o aluno estuda o conteúdo previamente. Depois, individualmente ou em grupo, são promovidas discussões e atividades acerca do tema, onde o professor atua apenas como mediador.
Estimula a empatia e respeito ao próximo
Vivemos em sociedade, certo? Por isso, a amabilidade precisa estar presente nas relações pessoais, dentro e fora do ambiente escolar. O aluno também deve aprender a agir com responsabilidade social e se colocar no lugar do outro.
Segundo o Instituto Ayrton Senna, a amabilidade “refere-se à tendência a agir de modo cooperativo e não egoísta, preocupando-se em ajudar os demais e ser solidário”. Isso também inclui valorizar a boa relação com os outros.
Para isso, devem prevalecer competências socioemocionais como empatia e respeito, apontadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como habilidades que podem ajudar a combater o bullying na escola.
Para desenvolver a empatia e o respeito, é necessário entender as dificuldades, emoções e necessidades do outro. Essas habilidades são desenvolvidas em várias metodologias ativas, entre elas o Team-Based Learning (TBL), que traduzido significa Aprendizado Baseado em Equipes.
Essa metodologia se caracteriza pela cooperação e interação entre os alunos para que, juntos, possam encontrar a solução para determinado problema proposto pelo professor. Ademais, o TBL tem como um dos pilares a linha teórica do Construtivismo.
Leia também: Como a educação socioemocional pode diminuir o bullying nas escolas?
Favorece à resiliência emocional
Dentro e fora do ambiente escolar, o aluno precisa lidar com situações que fogem do seu controle. Quando isso acontece, a falta de resiliência emocional pode fazer com que o indivíduo não saiba controlar a raiva e a frustração. Em alguns casos, essas emoções podem até afetar negativamente as relações sociais.
Por outro lado, a resiliência emocional faz o aluno a agir com positividade e maior controle emocional, sobretudo ao ouvir críticas — mais uma macrocompetência importante para o mercado de trabalho. Não se trata de esconder ou evitar as emoções e sentimentos, mas sim entendê-las e encontrar formas saudáveis de lidar com elas.
Um dos métodos que pode contribuir com a resiliência emocional é a gamificação, onde são utilizados elementos de jogos (avatar, premiação, ranking, entre outros) fora do ambiente de gaming.
Os jogos são ferramentas que podem ajudar a desenvolver a resiliência emocional, afinal, o jogador precisa enfrentar desafios para chegar no fim da jornada. Sem contar que perder faz parte do jogo, e isso ajuda a lidar com as frustrações e ganhar autoconfiança para não desistir.
Desperta a curiosidade dos alunos
Dentre as 10 competências gerais da BNCC que precisam ser desenvolvidas ao longo da Educação Básica está a curiosidade. É preciso “exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade.”
A curiosidade é importante para que o aluno seja flexível para desenvolver ideias inovadoras para solucionar problemas. Tratando-se das metodologias ativas, essa competência socioemocional pode ser desenvolvida por meio do Aprendizado Baseado em Problema e pela cultura maker.
O Problem-based Learning (PBL), traduzido como Aprendizado Baseado em Problema, visa colocar o aluno frente a um desafio, que de preferência deve ser próximo da realidade do aluno.
Com isso, o indivíduo terá que ser analítico e crítico para encontrar formas de solucioná-lo, individual ou coletivamente.
Já a cultura maker é um movimento parecido com o “Faça Você Mesmo”. Trata-se da ideia de que todo mundo pode criar e fazer os próprios objetos, ferramentas, programas… Para isso, basta que o indivíduo tenha as ferramentas corretas e o conhecimento necessário.
Na sala de aula, o professor costuma apresentar um problema real para que o aluno pense em formas de solucioná-los. Assim, essas duas metodologias ativas estimulam que o aluno pense “fora da caixa” e seja criativo e inovador.
Leia também: 5 benefícios que mostram a importância da aprendizagem cooperativa na sala de aula
Como o My Life pode ajudar a sua escola?
Para encarar os desafios do século XXI, é fundamental que a escola ofereça uma formação integral ao aluno. Nesse processo, também deve ser colocada em prática a educação socioemocional, voltada para que o estudante possa entender e gerenciar as próprias emoções e a de terceiros.
Nesse sentido, o programa de educação socioemocional My Life, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, promove a construção de um projeto de vida saudável para adolescentes do Ensino Fundamental — Anos Finais e Ensino Médio.
Os projetos desenvolvidos para as escolas têm como base metodologias e embasamento científico testado e aprovado, além da conformidade com as diretrizes da BNCC. Dessa forma, o aluno desenvolve competências socioemocionais essenciais para a vida social, acadêmica e profissional.
Entre os benefícios, o programa de educação socioemocional My Life oferece:
- ampliação do conteúdo em inglês;
- material 100% digital;
- participação ativa e colaborativa dos alunos na construção do aprendizado;
- avaliações formativas para um projeto de vida individual e personalizado;
- acompanhamento individualizado dos alunos;
- canal de comunicação alunos, professores, coordenadores, gestores, mantenedores e famílias.
Quer saber como a sua escola pode se tornar parceira do My Life? Entre em contato com um dos nossos consultores educacionais.
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