Apesar de não ser conhecida por muitos, a inteligência emocional é uma habilidade cada vez mais valorizada, graças aos seus benefícios. Com ela, nós aprendemos a lidar com nossas emoções e a usar nossos hábitos e rotina para alcançar objetivos.
Apesar de grande parte das escolas já conhecerem alguns conceitos básicos das habilidades socioemocionais, muitas não sabem como abordar assuntos como os 5 pilares da inteligência emocional na sala de aula.
Por isso, preparamos esse conteúdo com tudo que sua escola precisa saber para levar mais conhecimento e desenvolvimento aos estudantes. Vamos lá?
O que são os 5 pilares da inteligência emocional?
Antes de abordarmos quais são os pilares da inteligência emocional, vamos entender o conceito por trás deles. Tudo começou em 1995, quando o jornalista americano Daniel Goleman publicou um livro chamado Inteligência Emocional.
Com a popularização desse best seller, estudiosos como os psicólogos e teóricos Peter Salovey e John Mayer começaram a questionar se o QI (Quociente de inteligência) era a única medida de distinção dos grandes executivos aos demais profissionais.
Apesar do QI ser de extrema relevância, foi descoberto que existia outro fator em comum nesses grandes profissionais: um alto nível de inteligência emocional.
Por saberem administrar as próprias emoções e compreender as emoções dos outros, eles souberam construir relações saudáveis e fazer escolhas conscientes para conquistar uma melhor qualidade de vida.
Quais são os 5 pilares da inteligência emocional?
Agora que você sabe o que é inteligência emocional, vamos entender quais são os pilares que a tornam tão valiosa para a vida pessoal, assim como a profissional?
1º pilar: Autoconhecimento emocional
Quando começamos a aprender uma nova língua, costumamos fazer testes que mostram nosso nível de conhecimento prévio e qual é a melhor turma para começarmos nosso aprendizado.
Com as nossas emoções não é diferente. Para conseguir se desenvolver, o primeiro passo para os estudantes é entender quais são as reações e ações mais comuns em resposta aos estímulos. Ou seja, estimular a autorreflexão e a autoanálise.
2º pilar: Controle das emoções
Todos temos momentos de estresse ou ansiedade ao longo das nossas vidas. O que nos difere é como lidamos com essas emoções.
Nesse pilar, os estudantes olham para o controle das emoções e como reagir conforme cada situação. Afinal, como já sabemos, ter uma mente positiva e manter a calma é a melhor maneira de evitar pensamentos negativos ou se prejudicar.
3º pilar: Automotivação
Você se lembra de todos os sonhos e objetivos que tinha quando jovem? Agora seja honesto: quantos deles você conseguiu realizar?
A automotivação é uma ferramenta valiosa, especialmente para aqueles que sabem utilizá-la. Por isso, a automotivação é um pilar que pode (e deve) ser estimulado nos jovens.
Por meio dela, os alunos entenderão como utilizar suas emoções como um estímulo para alcançar seus objetivos e tomar decisões de forma consciente e saudável.
4º pilar: Empatia
Possivelmente o mais popular dos 5 pilares da Inteligência Emocional, a empatia é uma habilidade cada vez mais cobrada nas pessoas – especialmente na sociedade em que vivemos.
Quando consideramos os sentimentos de outra pessoa na nossa tomada de decisão, conseguimos tomar decisões melhor embasadas e nos tornamos mais receptivos às novas ideias.
É por isso que a empatia é uma ótima habilidade a ser estimulada nos estudantes.
Leia também: Educação empática para adolescentes: qual o papel do educador?
5º pilar: Relacionamentos interpessoais
O último dos 5 pilares de inteligência emocional aborda a qualidade e envolvimento das nossas relações com outras pessoas. Com boas relações, criamos uma comunidade próxima mais positiva e com mais qualidade de vida para todas.
Isso porque ao entender as emoções dos outros, conseguimos conviver melhor em sociedade e mediar conflitos com pessoas de diferentes culturas e linhas de pensamentos.
Como trabalhar os 5 pilares da inteligência emocional na escola?
A nossa inteligência emocional está diretamente ligada ao ambiente e aos estímulos que recebemos ao longo de nossas vidas. Isso significa que as escolas podem ter uma enorme influência na formação socioemocional dos estudantes.
Entretanto, o desenvolvimento de novas habilidades nos jovens se torna mais simples com investimentos em metodologias transformadoras fundamentadas e, também, na educação socioemocional dos alunos.
Esse processo também pode se tornar mais leve e divertido quando aliado a tecnologias modernas e dinâmicas, que despertam habilidades com o objetivo de formar cidadãos fortes em diversos contextos.
Outra forma de fazer com que os estudantes se sintam mais atraídos pelo processo de ensino-aprendizagem é quando participam de programas em parceria com instituições que promovem a construção de projetos de vida saudáveis, como o My Life.
Conheça a plataforma My Life
O My Life é um programa socioemocional que proporciona a integração de escola, alunos e famílias, e que pode acompanhar o desenvolvimento do estudante a qualquer momento e conta com parceria pedagógica do Instituto Ayrton Senna.
A parceria tende a ajudar os educandos a alcançar bons resultados na escola e a serem pessoas com competência para responder de forma positiva às imposições profissionais, culturais, econômicas e políticas do século XXI.
Nesse formato educacional, a escola envolve alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, pois entende que as competências socioemocionais devem ser construídas desde quando a pessoa inicia a sua vida social.
No vídeo abaixo, nós explicamos mais sobre o que é o My Life:
Se você se interessou pelo nosso programa ou quer saber mais sobre nossos diferenciais, entre em contato com a nossa equipe para entender como o My Life pode ajudar sua instituição de ensino.
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