Sua escola está preparada para prevenir o burnout racial dos profissionais? Caso não, é importante reconhecer esse esgotamento específico para promover a igualdade, a inclusão e o respeito no ambiente educacional.

Continue a leitura para entender o tema e como evitá-lo na sua instituição de ensino com dicas do My Life

O que é burnout racial? 

A síndrome de burnout é o esgotamento sofrido por profissionais no ambiente de trabalho, sendo considerada uma doença ocupacional. Contudo, nos últimos meses, surgiu o debate sobre o burnout racial, sobretudo após os diversos episódios de racismo sofridos pelo jogador Vini Jr.  

O termo refere-se a um fenômeno psicológico e emocional que ocorre quando uma pessoa de uma minoria étnica ou racial enfrenta um estresse crônico relacionado à discriminação no ambiente de trabalho. É uma forma específica de esgotamento emocional que resulta da exposição constante a microagressões e desigualdades raciais.

As pessoas, sobretudo as negras, que experimentam o burnout racial, enfrentam uma carga emocional significativa devido à discriminação no local de trabalho, o que causa a sintomas mentais, como:

  • exaustão emocional;
  • depressão;
  • ansiedade;
  • baixa autoestima.

Entretanto, também é possível sentir sintomas físicos, por exemplo:

  • dores de cabeça;
  • insônia;
  • palpitações ou formigamentos;
  • problemas estomacais.

Como trabalhar o burnout racial na sala de aula?

O burnout racial é um problema sério que pode afetar a saúde mental e física de profissionais negros e de outras minorias etnicas-raciais. Por isso, a escola precisa promover ações para tornar a escola um ambiente seguro e acolhedor. Veja dicas! 

Promova ações de conscientização sobre o tema 

A conscientização sobre o burnout racial é fundamental para combater as causas subjacentes do racismo e promover um ambiente mais equitativo e inclusivo para todos na escola.

Nesse sentido, a gestão escolar pode proporcionar palestras e oferecer materiais para alunos, professores e funcionários sobre racismo sistêmico e seus impactos na saúde mental de pessoas negras e de outros grupos étnicos. 

Já no currículo acadêmico, é sugerido incluir a história e a cultura dos grupos étnicos minoritários para promover a compreensão e a empatia. Vale lembrar que a Lei 10.639 é clara quanto a obrigatoriedade de conteúdos sobre a história e cultura africana e afrobrasileira nos currículos da Educação Básica.

>>> Leia também: Saúde mental na escola deve transcender o Setembro Amarelo

Ofereça apoio psicológico

Pessoas negras e de outros grupos étnicos vivenciam um estado de alerta em diversas situações cotidianas. Desde ir ao shopping até o deslocamento para o local de trabalho, o medo de sofrer racismo e discriminação é constante, e toda essa hipervigilância por si só é capaz de causar sofrimento emocional.

Então, caso seja viável, a escola pode oferecer apoio psicológico para os profissionais que estejam experimentando o burnout racial, como aconselhamento individual ou em grupo. Existem plataformas que permitem às empresas cuidarem do bem-estar emocional de seus colaboradores, promovendo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

Dessa maneira, professores saudáveis emocionalmente ​​tendem a ser mais eficazes em suas funções e contribuem para um ambiente escolar positivo. Isso cria um ciclo favorável, pois um ambiente escolar positivo pode, por sua vez, reduzir o estresse e a carga emocional de todos na escola.

Incentive a justiça social na escola 

A promoção da justiça social na escola ajuda a criar um ambiente inclusivo e equitativo, onde todos os alunos e profissionais tenham igualdade de oportunidades e se sintam valorizados independentemente de sua origem étnica e racial. 

Assim, incentive a participação dos alunos em ações e grupos que promovam a justiça social e a equidade dentro e fora da escola. Os próprios professores podem organizar essas atividades, de modo a criar um vínculo positivo e saudável com os estudantes. 

Utilize a educação socioemocional  na sala de aula

A educação socioemocional também pode desempenhar papel importante na promoção da equidade e na diminuição do preconceito na sala de aula, pois ela ajuda a desenvolver habilidades e competências que são fundamentais para uma melhor convivência entre todos da comunidade escolar. 

Por meio da educação socioemocional, por exemplo, é possível ensinar os alunos a reconhecerem e compreenderem as emoções e perspectivas dos outros. Isso ajuda a promover a empatia, permitindo que eles se coloquem no lugar dos professores e compreendam melhor suas experiências e sentimentos. 

Essa aprendizagem também pode incentivar os alunos a se tornarem defensores da equidade racial, capacitando-os a tomar medidas para combater o racismo dentro e fora da sua comunidade escolar.

My Life é referência na educação socioemocional

O My Life é um programa de educação socioemocional da Conexia Educação, que conta com embasamento científico e parceria pedagógica exclusiva e inovadora com o Instituto Ayrton Senna para o desenvolvimento e avaliação de competências socioemocionais e a construção de um projeto de vida para alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio. 

Diferenciais do My Life: 

  • plataforma digital que integra escola, aluno e família, e se aproxima mais da nova geração de estudantes, que já nasceu conectada;
  • conteúdos ampliados para a Educação Bilíngue;
  • identificação dos recursos socioemocionais e plano de ação para o desenvolvimento do projeto de vida do aluno;
  • professores têm acesso à evolução de cada estudante, além de fazer a gestão de turmas;
  • plataforma que permite à família acompanhar o desempenho do aluno com informações para o desenvolvimento socioemocional.

Ao integrar a educação socioemocional no currículo acadêmico, a gestão escolar pode ajudar os alunos a desenvolver as habilidades e a consciência necessárias para combater o preconceito e promover um ambiente de aprendizado inclusivo. 

Para isso, conte com o My Life. Acesse o site, preencha o formulário e seja nossa escola parceira