Você já deixou de responder um e-mail para fazer um café? Não arrumou a casa, mas se sentou no sofá para assistir a um filme? Então você já foi vítima da procrastinação.
Apesar de ser mal-vista, a procrastinação pode afetar todos nós – inclusive os seus alunos. Entretanto, ela é extremamente prejudicial para quem quer ser eficiente: em uma pesquisa realizada pela Fundação Estudar, em parceria com a MindMiners, 52% dos participantes afirmaram que a procrastinação é, de fato, o maior inimigo da sua produtividade.
Mas como motivar os alunos em sala de aula para evitar a procrastinação? Existem algumas estratégias que a equipe pedagógica pode adotar, que listamos logo abaixo. Tenha uma boa leitura!
A falta de motivação na pandemia de Covid-19
Apesar de já estarmos há dois anos na pandemia de Covid-19, muitos ainda se sentem deslocados diante de todas as mudanças ocorridas durante esse período. Para os alunos, a pandemia significou aulas on-line, distância dos amigos e a junção das preocupações da vida pós-escola com a vida pandêmica.
Vale lembrar que a escola não é apenas um prédio para os estudantes, mas um espaço onde eles podem viver em sociedade e ter contato com pessoas de diferentes contextos e idades.
Ou seja, se a realidade educacional já era um enorme desafio antes da pandemia, ela se tornou ainda mais complexa neste novo contexto.
3 TED Talks que falam sobre procrastinação
Para afastar a procrastinação e atrair a motivação dos alunos, é importante entendermos como esses “opostos” funcionam em nosso corpo. E uma ótima maneira para aprender com simplicidade e agilidade é por meio dos TED Talks, palestras com cerca de 15 minutos de duração.
A primeira sugestão é a palestra “Consiga o que quer sem ameaças”, em que a neurocientista cognitiva Tali Sharot aborda a motivação e a importância de celebrar pequenas conquistas ao longo do dia.
Você já parou para pensar porque o nosso cérebro gosta tanto de procrastinar? Nesse TED Talk, o empresário Vik Nithy faz uma análise científica da procrastinação e explica como nosso cérebro impacta nossa produtividade.
Com mais de 46 milhões de visualizações, esse é o conteúdo ideal se você só quer assistir apenas um dos conteúdos sobre procrastinação e motivação. Nele, Tim Urban explica de maneira divertida o que é procrastinação e como combatê-la.
5 ações para motivar os estudantes dentro e fora da sala de aula
Descubra os interesses dos alunos
Imagine que você é um professor de História e uma das suas classes está estudando a Proclamação da República. Que tal se, ao invés de passar duas folhas de exercícios, você pedisse para os alunos montarem um Reels ou TikTok de 15 segundos sobre o assunto?
Ao levar um interesse dos alunos para a sala de aula, eles se sentirão mais motivados e engajados a estudar.
Valorize a relação estudante-professor
Parte do que influencia um aluno a gostar ou não de uma matéria escolar é o seu professor. A redatora desse texto, por exemplo, passou a detestar Língua Portuguesa na 6ª série por causa de uma professora que só gritava com os alunos – mas o amor voltou com a ajuda de professores incríveis nos anos seguintes.
O professor deve ser visto como uma referência positiva, assim como de respeito, pelos alunos. Isso significa manter sua autoridade na sala de aula, assim como incentivar um ambiente que torna a aprendizagem mais leve e motivadora.
Leia também: Como desenvolver habilidades nos alunos? Confira nosso guia completo
Ofereça feedbacks aos estudantes
Todo aluno tem curiosidade em saber não só sua nota em provas e atividades, como também entender o que motivou o professor a avaliá-lo dessa maneira. Por isso, os feedbacks são uma valiosa ferramenta motivacional.
Entretanto, é necessário cuidado ao oferecer esse retorno, especialmente nas críticas. Nesse caso, opte sempre pela construtiva, para que o estudante saiba onde errou e o que pode fazer para evitar uma nova falha.
Incentive a autonomia
A autonomia é uma habilidade essencial não só para o ambiente escolar, mas para toda a vida do estudante. Com ela, o aluno entenderá que o professor não deve ser visto como uma necessidade, mas sim um apoio para lhe ajudar com seu aprendizado.
Por meio da autonomia, o estudante também se sentirá confortável em buscar ajuda para superar dificuldades e seguir se desenvolvendo. Ou seja, a autonomia e motivação estão muito próximas!
Invista em inovações educacionais
Parece que cada dia surge uma inovação educacional diferente, não é mesmo? Desde novas metodologias até ferramentas e aplicativos, a sala de aula ganhou novas possibilidades para agregar mais qualidade aos estudos.
Mas além de se preocupar com as matérias “tradicionais”, é cada vez mais importante para as escolas olharem para quem esses estudantes serão na sociedade – e uma educação socioemocional pode ser a chave para levar mais qualidade de vida a eles.
A educação socioemocional olha para o conjunto de habilidades que todas as pessoas possuem dentro de si. Elas são influenciadoras do modo como uma pessoa pensa, sente, decide e age em determinada situação – ou seja, incluem a capacidade de cada um lidar com suas próprias emoções e se relacionar com o outro.
Sabe-se que elas não são fixas e manifestam-se com intensidade e modos diferentes de acordo com os elementos sociais e culturais que atravessam a história de cada pessoa e assim são possíveis de serem desenvolvidas ao longo da vida.
Nós, do My Life, sabemos a importância dessa educação. Por isso, em parceria pedagógica com o Instituto Ayrton Senna, promovemos a construção de um projeto de vida saudável para adolescentes do Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio.Ah, também vale saber que nossos conteúdos são ampliados para educação bilíngue e 100% alinhados à BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Se você quer conhecer mais sobre o My Life, entre em contato com a nossa equipe e entenda o que podemos fazer pela sua escola.
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