Um dos principais tópicos abordados no blog da My Life é a importância da educação socioemocional para os jovens.
Quando pesquisas mostram que sentimentos como ansiedade, preocupação, indiferença e depressão estão entre os mais citados para descrever a adolescência, fica clara a necessidade de ferramentas que estimulem habilidades e competências da saúde emocional.
Entretanto, o que deixamos muitas vezes de entender é que não são apenas os alunos que podem se beneficiar de uma educação socioemocional.
45% dos professores do Rio de Janeiro, por exemplo, estão afastados do trabalho pela Síndrome de Burnout. E pela série histórica, cerca de 20% deles nunca mais retornam ao trabalho.
Essa falta de autocuidado e autodesenvolvimento impacta diretamente a aprendizagem dos alunos. Segundo um estudo do Yale Center for Emotional Intelligence, os professores encarregados de trabalhar o socioemocional dos estudantes, mas que não cultivaram sua própria prática, contribuíram para que essas habilidades não fossem fortificadas em seus alunos.
Já os professores que desenvolveram suas próprias habilidades socioemocionais não apenas melhoraram seu bem-estar, como também contribuíram para melhores resultados no desenvolvimento social, emocional e acadêmico de seus estudantes.
Ou seja, para que a equipe escolar consiga ser uma base de acolhimento socioemocional aos alunos, ela precisa também se sentir acolhida e segura. Mas como oferecer isso à sua equipe escolar? Continue a leitura para descobrir.
Qual a importância da educação socioemocional para a equipe escolar?
Se você acredita que a educação socioemocional é relevante apenas para os jovens, é hora de abrir sua mente: de acordo com Amanda Rodrigues de Oliveira, especialista em solução socioemocional do My Life, ela é importante para todos.
Entretanto, quando olhamos especificamente para o contexto escolar, ela pode ser um elemento-chave para um melhor clima emocional entre a equipe.
“Ou seja, não só os alunos conseguem ter a oportunidade de desenvolver suas competências e habilidades, mas o grupo escolar como um todo. O relacionamento entre professores, a relação dos professores com alunos, com famílias, com a gestão escolar, tudo pode ser favorecido para um clima mais assertivo e saudável”.
Síndrome de Gabriela não se aplica ao mundo atual
“Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim, Gabriela. Sempre Gabriela”. Seja ouvindo essa música de Dorival Caymmi ou assistindo à Gabriela Cravo e Canela, uma coisa é clara: Gabriela não quer mudar.
De maneira generalista, quem possui a síndrome de Gabriela acredita que nasceu de um jeito e que nunca mais poderá mudar, demonstrando atitudes de resistência ao que é novo ou diferente dos padrões estabelecidos por aquela pessoa.
Entretanto, segundo Amanda, todas as habilidades e competências da educação socioemocional podem (e devem) ser desenvolvidas. Já entre as mais importantes para o desenvolvimento de um bom clima emocional na equipe, estão a empatia e a tolerância à frustração.
“Isso porque um grupo é formado por pessoas que são diferentes, que pensam, agem e têm valores diferentes. Para trabalhar em grupo, é necessário suspender pré-julgamentos, compreender o diferente e valorizar a diversidade”, afirma a especialista em solução socioemocional.
Quais são os benefícios do desenvolvimento de habilidades e competências para os profissionais?
Até o momento, foi possível notar que investir no desenvolvimento de habilidades e competências pode ser muito benéfico para qualquer profissional. Mas quais são esses benefícios?
Segundo Amanda, a educação socioemocional pode ajudar a:
- melhorar as relações dentro e fora da sala de aula;
- se comportar de maneira mais assertiva e saudável no ambiente de trabalho;
- lidar melhor com frustrações e decepções ao longo da vida;
- compreender melhor as diferenças e ter mais empatia ao próximo;
- respeitar opiniões e vivências diferentes.
Quais os benefícios para os alunos em frequentar uma escola que possui uma equipe treinada socioemocionalmente?
Mas não é só isso: ter uma equipe treinada socioemocionalmente para ajudar e apoiar os estudantes também garantirá benefícios para os jovens.
“Um aluno que frequenta uma escola onde a equipe desenvolve em si,também, as competências socioemocionais, possuem um maior e melhor repertório de como podem lidar com as situações adversas da vida”, explica Amanda.
Imagine, por exemplo, um aluno com poucas referências saudáveis no seu núcleo social do que pode ser feito com as emoções ou situações adversas da vida, como agir com violência ou suprimir sentimentos.
Entretanto, se esse aluno frequentar uma escola que se preocupa em manter um bom clima emocional, ele perceberá que existem estratégias como o diálogo e a gestão emocional para lidar com a vida.
Sem contar que a educação socioemocional também proporciona um maior engajamento no desenvolvimento cognitivo.
“Isso quer dizer que, quando desenvolvemos as competências socioemocionais nos jovens, ela favorece o desenvolvimento do conhecimento nas áreas de conhecimento cognitivas formais, como português, matemática, história, entre outras”.
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Como desenvolver as habilidades e competências socioemocionais na equipe escolar?
Chegou a hora de olhar para a prática: o desenvolvimento de habilidades e competências socioemocionais na equipe escolar. De acordo com Amanda, algumas das atividades que podem ajudar a levar mais autoconhecimento entre sua equipe escolar são:
- grupos de diálogo sobre problemas relacionados à saúde mental e emocional;
- reflexões sobre temas específicos;
- grupos de estudos relacionados às competências socioemocionais;
- bate-papo com profissionais da área.
Entretanto, as instituições que investem em um programa de Educação Socioemocional como o My Life ganham também um olhar voltado à equipe escolar.
Um desses exemplos é a palestra de sensibilização aos professores, onde é abordada não só a importância e necessidade do desenvolvimento das competências socioemocionais, mas o papel do educador para alcançar esse objetivo.
“O contato com o conteúdo por si só proporciona reflexões pessoais ao professor, que por incentivo da escola, pode proporcionar rodas de conversa e práticas entre a equipe escolar que desenvolvam as competências socioemocionais deles próprios.”
E isso não é tudo que esse programa, que possui com parceria pedagógica do Instituto Ayrton Senna, oferece. Visando promover a construção de um projeto de vida para adolescentes do Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio, o My Life tem como diferenciais:
- embasamento científico: metodologia e avaliações desenvolvidas e testadas por meio de pesquisas científicas.
- educação bilíngue: o programa oferece conteúdos ampliados para a educação bilíngue.
- conteúdo 100% digital: plataforma digital que integra escola, aluno e família, e se aproxima mais da nova geração de estudantes, que já nasceu conectada.
- avaliações: identificação dos recursos socioemocionais e plano de ação para o desenvolvimento do projeto de vida do aluno.
- acompanhamento individualizado: professores têm acesso à evolução de cada estudante, além de fazer a gestão de turmas.
- aproximando escola e família: pela plataforma, a família acompanha o desenvolvimento do aluno com informações para o desenvolvimento socioemocional.
Se interessou pelo programa socioemocional My Life? Acesse nosso site ou entre em contato com um dos nossos consultores para saber como levar mais saúde emocional para a sua escola!
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