A capacidade de se colocar no lugar do outro é essencial para uma convivência saudável em sociedade. Sendo assim, é papel da escola, como formadora de um indivíduo, estimular essa habilidade nos alunos.
Não sabe como desenvolver a empatia entre os estudantes? Veja neste post o que a sua instituição de ensino pode fazer para ajudar os jovens a estimular essa habilidade.
O que é empatia?
A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Para isso, é necessário compreender os sentimentos e emoções do indivíduo que está passando por uma determinada situação.
Vale ressaltar que se colocar no lugar do outro também pode ter um lado negativo, pois pessoas exageradamente empáticas podem assumir os problemas dos outros. Por isso, é necessário trabalhar essa habilidade de maneira saudável.
A empatia é amplamente estudada no campo da psicologia, sobretudo por fazer parte da inteligência emocional. Nesse sentido, pesquisadores do tema apontam que existem três tipos de empatia:
- Cognitiva: tipo de empatia mais conhecido. Trata-se da capacidade de entender os sentimentos e emoções do outro;
- Emocional: maneira de se colocar no lugar do outro por meio de uma conexão emocional. Ou seja, uma pessoa sente o que a outra pessoa está sentindo;
- Compassiva: nesse tipo de empatia, relacionada à prática, a pessoa se compromete a ajudar o outro de maneira efetiva.
Apesar das crianças e adolescentes demonstrarem mais empatia que os adultos, essa é uma habilidade que pode (e deve) ser desenvolvida ao longo da vida. É necessário se livrar de preconceitos e julgamentos, e tentar se colocar no lugar do outro.
Os indivíduos tendem a desenvolver empatia por pessoas semelhantes e próximas. Ou seja, a escola é um ambiente propício para o aluno aprender a se colocar no lugar do outro, pois ele passa a maior parte do dia convivendo com colegas e professores.
5 dicas para a escola ajudar o aluno a se colocar no lugar do outro
A seguir, veja como a sua escola pode ajudar o aluno a desenvolver a empatia na sala de aula.
1. Apresente a importância de respeitar e valorizar as diferenças
O Brasil é multiétnico e multicultural. O nosso povo é formado por grupos étnicos distintos, fazendo o País ter diferentes manifestações religiosas, culturais e raciais. Mas apesar disso, o preconceito faz parte da vida de muitas pessoas.
O respeito às diferenças é um passo importante para o aluno aprender a se colocar no outro. Inclusive, é uma competência requerida na BNCC. Para isso, a escola pode promover projetos que envolvem culturas diferentes ao redor do mundo, sobretudo que estejam fora da Europa e dos Estados Unidos.
2. Utilize metodologias ativas de aprendizagem
As metodologias ativas de aprendizagem são abordagens pedagógicas inovadoras na educação. Diferentemente do ensino tradicional, os alunos têm uma maior autonomia e protagonismo no processo de aprendizagem, além da possibilidade de desenvolver competências socioemocionais.
Determinadas metodologias ativas estimulam o trabalho em equipe. Dessa maneira, o aluno tem contato com o colega que pensa, age e aprende de maneira diferente que ele — favorecendo o exercício da empatia. São elas:
- sala de aula invertida;
- aprendizagem entre pares;
- aprendizagem baseada em equipes;
- Cultura maker;
- aprendizagem baseada em projetos.
Leia também: Como as metodologias ativas contribuem para a educação socioemocional na sala de aula?
3. Faça da empatia um hábito
Os jovens costumam aprender por meio da observação e da escuta, tanto nas ações positivas, quanto negativas. Por isso, a empatia precisa ser um hábito praticado por todos que fazem parte da escola — do professor ao porteiro.
Para isso, a empatia precisa se tornar parte da cultura da escola. Isso exige que todos adotem a postura de se colocar no outro, nas mais diversas situações no ambiente educacional.
Ou seja, cabe à gestão escolar debater o tema entre toda a equipe escolar da instituição de ensino.
4. Promova ações de voluntariado
Outra maneira de o aluno aprender a se colocar no lugar do outro é por meio do voluntariado. Essa atividade oferece a oportunidade de o estudante aprender com pessoas de realidades diferentes.
Além disso, o voluntariado ajuda a diminuir os níveis de estresse e contribui positivamente para a manutenção da saúde mental. Aproveite para envolver a família dos alunos e a comunidade em torno da escola nas ações voluntárias realizadas.
5. Utilize a educação socioemocional
A educação socioemocional é uma abordagem pedagógica voltada para o desenvolvimento de competências e habilidades sociais e emocionais. Com isso, o aluno consegue gerenciar, de maneira saudável, os próprios sentimentos e dos outros, tornando-se mais preparado para os desafios da vida.
Um dos pilares da educação socioemocional é o desenvolvimento da empatia. Para isso, uma série de atividades e projetos são promovidas para ensinar o aluno a se colocar no lugar do outro como, por exemplo, ações de conscientização sobre os malefícios do bullying.
Leia também: 4 consequências do bullying na vida dos jovens
Conheça o programa de educação socioemocional My Life
Esses são algumas maneiras de ensinar o aluno a se colocar no lugar do outro. Mas também há outras ações de educação socioemocional que podem ser colocadas em prática na escola.
Para isso, a sua escola pode contar com o programa de educação socioemocional My Life, que conta com parceria do Instituto Ayrton Senna. Ele é destinado a alunos do Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio. Entre os diferenciais, o My Life oferece:
- embasamento científico;
- conteúdos ampliados para educação bilíngue;
- participação ativa e colaborativa dos alunos na construção do aprendizado;
- conteúdo 100% digital;
- avaliações formativas para a construção de um projeto de vida individual e personalizado;
- canal de comunicação.
Em meio às rápidas transformações sociais e o avanço da tecnologia, a educação socioemocional é essencial para a formação integral dos alunos do século XXI. Quer conhecer melhor o My Life? Entre em contato conosco e tire suas dúvidas.
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