Colocar-se no lugar do outro é essencial em tempos de distanciamento social

Talvez estejamos vivendo o momento, das últimas décadas, que mais nos convida ao desenvolvimento da empatia. Todos, de alguma forma, fomos impactados pelo Covid-19, estamos mais sensíveis e sensibilizados às necessidades e dores alheias. Estamos cientes da importância de colaborar para melhorar a qualidade de vida de todos.

Mas, o que é empatia?

A palavra empatia resulta da tradução original de Einfühlung do alemão, expressando a ideia de “sentir-se na pele de outro”. Para representar essa ideia, na língua inglesa, é utilizada a expressão “put yourself in someone’s shoes”, que representa a essência da empatia, pois nos convida a nos colocar no lugar do outro, mas pela perspectiva do outro. Calçando seus sapatos e identificando onde, como e quando eles machucam.

Empatia também é uma das 17 competências socioemocionais definidas pelo Instituto Ayrton Senna. Segundo ele, empatia é usar nossa compreensão da realidade, da vida e habilidades, para entender as necessidades e sentimentos dos outros, agir com bondade e investir em nossos relacionamentos, ajudando e prestando apoio e assistência.

Quando empáticos, somos mais gentis e atenciosos com os outros. É como cuidar de nosso jardim, a empatia nos ajuda também a cultivar o relacionamento com nossos familiares e amigos.

Brené Brown, em seu vídeo que viralizou há um tempo, Empatia ou Simpatia, nos mostra que ser empático é uma escolha que nos coloca em uma posição vulnerável, pois para se conectar com o outro é necessário conectar-se primeiro com você mesmo para reconhecer aquilo que o outro está sentindo. E fazer isso conscientemente nem sempre é fácil ou agradável.

No entanto, ser empático também pede mais quatro atributos:

  • Tomada de perspectiva – habilidade de ver sob a perspectiva do outro ou reconhecer a perspectiva dele como sua verdade;
  • Não fazer julgamentos – o que não é fácil pois fazemos isso automaticamente;
  • Reconhecer as emoções dos outros;
  • Comunicar o que reconheceu.

Em tempos de isolamento, nossa referência social e percepção de como nosso comportamento impacta o outro diminuem pela própria situação de distanciamento social. Também ficamos mais imersos em nossas próprias emoções e pensamentos e menos tolerantes às dores alheias. Todo esse cenário torna mais difícil a tomada de perspectiva e suspensão de julgamentos que um olhar empático pede. Atente-se a isso e antes de se relacionar com os demais, se distancie um pouco e tente compreender o cenário pela perspectiva de cada um que o compõe.

Leandro Karnal e Marcelo Tas, nas lives da Conexia Educação destacaram a importância da empatia neste momento e indicaram momentos em família e a leitura como poderosos aliados neste (e sempre).

Confia as lives de Leandro Karnal e Marcelo Tas.

Desenvolver empatia é um ato de abraço pelo outro, mostra humanidade e traz confiança diante de incertezas.

Vamos praticar a empatia no dia a dia?

My Life

O My Life – Educação Socioemocional, marca da Conexia Educação, em parceria pedagógica do Instituto Ayrton Senna, tem como objetivo promover a construção de um projeto de vida saudável para adolescentes do Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio, por meio do desenvolvimento de competências socioemocionais e conteúdos ampliados para educação bilíngue. Possui conteúdo 100% alinhado à BNCC (Base Nacional Comum Curricular), principalmente ao que se refere ao desenvolvimento das competências gerais. E todo embasamento científico que apenas o Instituto Ayrton Senna, organização reconhecida como cátedra UNESCO para Educação e Desenvolvimento Humano pode fornecer. Com uso de metodologias ativas e conteúdos multidisciplinares, interdisciplinares e bilíngues, trabalha aspectos como projeto de vida, valores, colaboração, capacidade de resolver problemas e criatividade.