É importante e muito desafiador expor temas atuais como o cancelamento, bullying e fake news em sala de aula.
Trabalhar as competências socioemocionais, como a empatia, é uma ferramenta útil para que os alunos reconheçam que não existimos de forma isolada.

Se você é usuário das redes sociais, provavelmente já deve ter lido a expressão “cancelamento”. Esse termo é utilizado quando uma pessoa, normalmente uma celebridade, é boicotada nas redes sociais por fazer ou dizer algo que determinado grupo não aprova e passa a receber críticas, exclusão de perfil em redes sociais e até mesmo o chamado “linchamento virtual”.

O movimento começou há alguns anos como uma forma de chamar atenção para causas sociais e seria uma maneira de grupos oprimidos ganharem notoriedade, além de forçar ações políticas de empresas.

O cancelamento é um ataque à reputação e ao desgaste da imagem, sem que a pessoa atacada possa, necessariamente, se defender. No caso de artistas, ele também pode acarretar a perda de trabalhos, contratos e patrocínios, por exemplo.

Esse fenômeno, de proporções tão grandes, tem ocorrido pelo simples fato das redes sociais permitirem que os usuários se sintam confortáveis para falar o que bem entendem, mesmo que os discursos sejam de ódio e julgamento.

A cultura do cancelamento impulsiona, muitas vezes, uma busca por perfeição inexistente, que impede a autoaceitação, afinal, ninguém quer ser cancelado. Além disso, esta ação é uma forma disfarçada de não aceitar as diferenças.

Já parou para pensar que os canceladores – que promovem o cancelamento de outros indivíduos – se tornam pessoas extremamente críticas e intolerantes as diferenças, o que não é saudável para a saúde mental tanto de quem pratica, quanto de quem recebe.

Generalizar características de alguém, positivas ou negativas, vai ao encontro do pensamento que alguns teóricos chamam de “visão em túnel”, em que escolhemos enxergar apenas alguns fatos e, sistematicamente, ignorar outros.

Um perfeito exemplo para essa reflexão são as redes sociais, onde as pessoas são perfeitas e expõem vidas incríveis. No entanto, ninguém é correto 100% do tempo, como também ninguém é feliz sempre.

Como abordar o tema cancelamento nas escolas?

É importante e muito desafiador expor temas atuais como o cancelamento, bullying e fake news em sala de aula.

Trabalhar as competências socioemocionais, como a empatia, é uma ferramenta útil para que os alunos reconheçam que não existimos de forma isolada. Se colocar no lugar do outro é uma das maneiras mais importantes de resolver dificuldades e impor diálogos saudáveis.

Para uma sociedade empática, é fundamental educar as crianças a escutar. Por isso, é importante que a instituição educacional tenha em seu currículo escolar a educação socioemocional.

O My Life, por exemplo, tem como objetivo construir um projeto de vida saudável com o desenvolvimento de competências socioemocionais, por meio dos cinco macrocampos: amabilidade (desenvolve a empatia, respeito e confiança), resiliência (estimulando a tolerância ao estresse e à frustação, além da autoconfiança), engajamento com os outros, autogestão e abertura ao novo.

As competências socioemocionais são amplas e entendidas como influenciadoras no modo como uma pessoa pensa, sente, decide e age em determinadas situações ou contextos.

My Life

O My Life – Educação Socioemocional, marca da Conexia Educação, em parceria pedagógica com o Instituto Ayrton Senna, tem como objetivo promover a construção de um projeto de vida saudável para adolescentes do Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio, por meio do desenvolvimento de competências socioemocionais e conteúdos ampliados para educação bilíngue. Possui conteúdo 100% alinhado à BNCC (Base Nacional Comum Curricular), principalmente no que se refere ao desenvolvimento das competências gerais, e todo embasamento científico que apenas o Instituto Ayrton Senna, organização reconhecida como cátedra UNESCO para Educação e Desenvolvimento Humano, pode fornecer. Com uso de metodologias ativas e conteúdos multidisciplinares, interdisciplinares e bilíngues, trabalha aspectos como projeto de vida, valores, colaboração, capacidade de resolver problemas e criatividade.